TAÇA LWINI 20 ANOS

Em alusão ao “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência” a Fundação Lwini e o Comité Paralímpico Angolano (CPA), parceiro e co-organizador da Taça Lwini, realizaram uma conferência de Imprensa com o tema “TAÇA LWINI – 20 ANOS”.

Em declarações à imprensa, o director Executivo e curador da Fundação Lwini, Alfredo Ferreira, fez um balanço positivo dos 20 anos da Taça Lwini. “Este foi o único ano em que não houve actividades desportivas,  devido à pandemia. Mas o balanço é positivo porque iniciamos essa parceria com o CPA, de forma embrionária e em todas edições sem interregno, realizamos com mais de duas centenas de atletas nas modalidades de atletismo, futebol adaptado e basquetebol em cadeiras de rodas em ambos os sexos. Apostamos na formação de quadros e na internacionalização de atletas de pistas e fundo”,frisou.


Alfredo Ferreira disse ainda que as actividades desportivas realizadas pela Fundação Lwini e o CPA serviram para a  inclusão de muitos atletas na sociedade. “Embora a realização do torneio tem como factor a disputa de uma taça, há acima de tudo a valorização dos atletas, independentemente das suas mobilidades motoras e um exemplo, é José Sayovo e muitos outros desportistas que representaram condignamente o país em várias provas internacionais”, esclareceu.

Os atletas paralímpicos Alcides Mateus e Angelina Chitula, da província do Huambo, foram, os homenageados em representação dos atletas que se encontram no Huambo, o vice presidente do Comité Paralímpico Angolano (CPA), Lobo do Nascimento, recebeu da mão de Ana Edite Monteiro, curadora da Fundação Lwini, duas motorizadas de três rodas e certificados de menção honrosa.

O vice presidente do Comité Paralímpico Angolano, Lobo Nascimento, leu a mensagem do seu líder, Leonel da Rocha Pinto, que esteve ausente por razões profissionais.  “Reconhecemos que foram desenvolvidos esforços nessa parceria, e que foram amplamente recompensados  pelos resultados mutuamente alcançados e na melhoria das condições nas várias modalidades em que os atletas praticavam desporto”, disse.
Já o Secretário Geral do CPA, António da Luz, pediu mais apoio das instituições públicas e privadas para melhorar as condições sociais dos atletas paralímpicos.